terça-feira, 21 de julho de 2015 2o5r1u

ARTIGO 16472v

O ovo chocado no altar da igreja de Esperantina


Na semana ada, mais precisamente domingo dia 12, estivemos em Esperantina, aqui perto de Luzilândia e de Joaquim Pires. Eu, meu inseparável amigo Zé Luiz de Carvalho, o escritor e dicionarista Adrião Neto e o professor Mário Jorge fomos a convite do professor Valdemir Miranda de Castro participar da fundação do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico Leonardo Castelo Branco.  Lá estavam já os outros parnaibanos Ailton Pontes e Diderot Mavignier além do nosso grande amigo Elmar Carvalho, convidados assim como nós a fazer parte da entidade.


Visitamos depois da cerimônia de instalação do instituto e vindo do almoço, a sua principal igreja, a de Nossa Senhora da Esperança, onde há pelo menos uns quinze dias um maluco, um metido a saliente, fanático ou um desocupado que querendo aparecer, achou de jogar no chão algumas imagens do templo.


Mas pra encurtar conversa vamos tratar do que eu e meus amigos de Parnaíba e de outras cidades vizinhas vimos naquela igreja. Pra nós foi um choque. No lugar de agens bíblicas, anjos gordinhos e outros carregando tochas ou tocando trombetas, havia era um enorme como pano de fundo do altar principal com motivos políticos, mais precisamente invocando aquele tempo tão nefasto que foi o da tal Teologia da Libertação, quando a igreja no Brasil pendeu pra, de forma disfarçada a promover o bem comum e a justiça, mas enveredou mesmo foi pra chocar o ovo do comunismo. 


E ouvimos ali naquele templo silencioso e acolhedor os depoimentos de pessoas da terra, entre homens de respeito e confiança, professores, empresários, testemunhas de um tempo ado e difícil, pessoas insatisfeitas até hoje com aquela afronta e fanatismo extremado de um tal padre, o mentor de toda aquela sandice.Gente e homens de bem, famílias inteiras de Esperantina sendo insultadas à época nos sermões e agora através das figuras pintadas com um tremendo mau gosto naquele com menções a trabalhadores sem terra, órgãos de repressão, fazendeiros, MST, mulheres e crianças.


Tudo dentro daquela obra saiu certamente da cabeça do padre e que, fingindo defender os mais humildes, na verdade tinha e tem ainda hoje a intenção de semear a discórdia e dividir a sociedade. O que é aquilo? Por que depois de tantos anos ainda está lá desafiando a todos, plantando a semente e engordando a lagarta da violência entre os homens de Esperantina? O que faz a igreja que não manda acabar, ar uma mão de tinta por cima e acabar com aquilo?


Talvez a resposta esteja num partido, esse que atualmente domina a cena política brasileira, o PT. Pois é essa chocadeira do PT que não se conformou apenas no campo em invadir propriedades privadas, destruir fazendas produtivas, mas veio pras cidades, principalmente aquelas cidades pequenas e escolheu caudatários entre padres da Igreja Católica no Brasil.


E foi espalhando uma mentalidade de discórdia, de violência disfarçada de caridade e de igualdade de direitos. E naquela visita pela igreja de Nossa Senhora da Esperança ficamos todos certamente chocados por aquele insulto à fé, ao trabalho, à história heroica de Esperantina e aos amigos que tão bem nos receberam e vão nos receber em outras ocasiões.


ou a impressão a mim que eles estão pedindo ajuda, assim como quem diz, “nos ajudem a sair desse ado tenebroso em que nos jogaram...”, “digam ao mundo lá fora que nós estamos aqui sofrendo muito...”, coisas assim. Até agora me lembro daquele . Não como uma peça sagrada que nos conforta e nos faz sair da igreja com o coração mais leve. Mas ali está toda uma ideologia da ira, da violência, da falta de respeito de fanáticos assim como muitos homens que ainda lhes seguem.

Por: Antonio de Pádua para o Portal Boca do Povo

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