O ovo chocado
no altar da igreja de Esperantina
Na semana ada, mais precisamente domingo dia
12, estivemos em Esperantina, aqui perto de Luzilândia e de Joaquim Pires. Eu,
meu inseparável amigo Zé Luiz de Carvalho, o escritor e dicionarista Adrião
Neto e o professor Mário Jorge fomos a convite do professor Valdemir Miranda de
Castro participar da fundação do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico
Leonardo Castelo Branco. Lá estavam já
os outros parnaibanos Ailton Pontes e Diderot Mavignier além do nosso grande
amigo Elmar Carvalho, convidados assim como nós a fazer parte da entidade.
Visitamos depois da cerimônia de instalação do
instituto e vindo do almoço, a sua principal igreja, a de Nossa Senhora da
Esperança, onde há pelo menos uns quinze dias um maluco, um metido a saliente,
fanático ou um desocupado que querendo aparecer, achou de jogar no chão algumas
imagens do templo.
Mas pra encurtar conversa vamos tratar do que eu e
meus amigos de Parnaíba e de outras cidades vizinhas vimos naquela igreja. Pra
nós foi um choque. No lugar de agens bíblicas, anjos gordinhos e outros
carregando tochas ou tocando trombetas, havia era um enorme como pano de
fundo do altar principal com motivos políticos, mais precisamente invocando aquele
tempo tão nefasto que foi o da tal Teologia da Libertação, quando a igreja no
Brasil pendeu pra, de forma disfarçada a promover o bem comum e a justiça, mas
enveredou mesmo foi pra chocar o ovo do comunismo.
E ouvimos ali naquele templo silencioso e
acolhedor os depoimentos de pessoas da terra, entre homens de respeito e
confiança, professores, empresários, testemunhas de um tempo ado e difícil,
pessoas insatisfeitas até hoje com aquela afronta e fanatismo extremado de um
tal padre, o mentor de toda aquela sandice.Gente e homens de bem, famílias
inteiras de Esperantina sendo insultadas à época nos sermões e agora através
das figuras pintadas com um tremendo mau gosto naquele com menções a
trabalhadores sem terra, órgãos de repressão, fazendeiros, MST, mulheres e
crianças.
Tudo dentro daquela obra saiu certamente da cabeça
do padre e que, fingindo defender os mais humildes, na verdade tinha e tem
ainda hoje a intenção de semear a discórdia e dividir a sociedade. O que é
aquilo? Por que depois de tantos anos ainda está lá desafiando a todos, plantando
a semente e engordando a lagarta da violência entre os homens de Esperantina? O
que faz a igreja que não manda acabar, ar uma mão de tinta por cima e
acabar com aquilo?
Talvez a resposta esteja num partido, esse que
atualmente domina a cena política brasileira, o PT. Pois
é essa chocadeira do PT que não se conformou apenas no campo em invadir
propriedades privadas, destruir fazendas produtivas, mas veio pras cidades,
principalmente aquelas cidades pequenas e escolheu caudatários entre padres da
Igreja Católica no Brasil.
E foi espalhando uma mentalidade de discórdia, de
violência disfarçada de caridade e de igualdade de direitos. E naquela visita
pela igreja de Nossa Senhora da Esperança ficamos todos certamente chocados por
aquele insulto à fé, ao trabalho, à história heroica de Esperantina e aos
amigos que tão bem nos receberam e vão nos receber em outras ocasiões.
ou a impressão a mim que eles estão pedindo
ajuda, assim como quem diz, “nos ajudem a sair desse ado tenebroso em que
nos jogaram...”, “digam ao mundo lá fora que nós estamos aqui sofrendo
muito...”, coisas assim. Até agora me lembro daquele . Não como uma peça
sagrada que nos conforta e nos faz sair da igreja com o coração mais leve. Mas
ali está toda uma ideologia da ira, da violência, da falta de respeito de fanáticos
assim como muitos homens que ainda lhes seguem.
Por:
Antonio de Pádua para o Portal Boca do Povo
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